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Mostrando postagens de julho, 2017

Avós são pais com açúcar

“Os netos são a coroa dos idosos; o orgulho dos filhos são os seus pais.” (Provérbios 17.6) Em 1990 a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu o dia 1º de outubro como o Dia Internacional do Idoso. No Japão, onde a velhice é sinônimo de sabedoria e respeito, a 3ª segunda-feira do mês de setembro é um feriado nacional em que se comemora o Dia do Respeito ao Idoso. Os mais jovens deveriam sempre levar em consideração os sábios e experientes conselhos dos mais velhos. Muitos tiveram ou ainda têm na pessoa dos avós a personificação desta sabedoria. No último dia 26 de julho comemoramos o Dia dos Avós. Quase sempre retratados como velhinhos de cabelos brancos em cadeiras de balanço, os avós de hoje já não se enquadram mais numa faixa etária específica. Isso se soma a uma transformação que vem ocorrendo no perfil das famílias. A expectativa de vida aumentou. Os casais têm filhos muito cedo, quando ainda estão estudando ou galgando na carreira profissional. As mães também estão trabalhan

Mãos frias, coração quente, amor ardente

Parece que o frio finalmente mostrou sua face gélida em nossa região. Enquanto escrevo este texto, o celular está marcando cinco graus em Itararé. Na madrugada a temperatura ficou abaixo de zero. Por outro lado, o noticiário internacional está mostrando as ondas de calor no hemisfério norte que dificultam a luta contra o fogo que atinge Portugal, Espanha e EUA. Estas situações de frio e calor lembram as revelações divinas ao apóstolo João no livro do Apocalipse, especialmente a mensagem dirigida à igreja em Laodiceia: “Conheço as suas obras, sei que você não é frio nem quente. Melhor seria que você fosse frio ou quente! Assim, porque você é morno, nem frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo da minha boca.” (Ap 3.15-16) É bem verdade que o frio em alguns lugares está de “congelar a alma”, mas muitas vezes é um frio de outra natureza que toma conta de nossos corações. Uma frieza no amor a Deus e ao próximo. Uma frieza na fé e nas obras. O apóstolo Tiago escreveu em sua Carta:

Quebrando o silêncio

Tem um ditado que diz que “uma palavra vale uma moeda de ouro, mas o silêncio vale duas”. Há momentos que o silêncio vale mais que mil palavras. Mas a sabedoria bíblica ensina que há “tempo de calar e tempo de falar” (Eclesiastes 3.7). Saber quando calar e quando falar é uma arte das mais difíceis do mundo. Falamos coisas impróprias quando deveríamos ficar quieto. Silenciamos quando não deveríamos ser omissos. Somos ligeiros em abrir a boca e diminuir a reputação das pessoas. Somos vagarosos demais em levantar a voz quando vemos alguém ser injustiçado e caluniado. Amós, um profeta do Antigo Testamento, vivenciou esse dilema no seu tempo. O reino de Israel havia expandido seu território e atingido o auge da prosperidade econômica. Apesar de toda grandeza exterior, Amós via que Israel era podre por dentro. A prosperidade escondia a injustiça. Neste contexto, o profeta observa duas coisas sobre o silêncio. Primeiro, que num tempo mau como aquele, o que for prudente guardará silêncio