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Mostrando postagens de agosto, 2010

Porquê Pensar?

Acabo de ler o artigo intitulado " Porquê Pensar?"  de Boaventura de Sousa Santos , sociólogo e Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Tem a ver com a postagem anterior, por isso o reproduzo aqui tal como publicado no sítio do Centro de Estudos Sociais (CES) . Não deixe de ler também o texto "Seis razões para pensar" que faz a mesma discussão na Lua Nova , revista de política e cultura do Centro de Estudos de Cultura Contemporânea (Cedec) . Eis o artigo: O mundo contemporâneo exige que pensemos mas priva-nos frequentemente das condições para pensar Recentemente, os cientistas sociais do CEDEC, um prestigiado centro de investigação sociológica do Brasil, propuseram-me que, juntamente com eles, tentasse responder à pergunta: porquê pensar? O interesse específico deles era encontrar razões e caminhos para pensar o Brasil mas queriam encontrá-los a partir de uma reflexão mais geral sobre porquê e como pensar as sociedades dos

Ler devia ser proibido

Achei muito interessante o vídeo acima. Acabou por me conduzir a algumas reflexões a respeito do que lemos e por que lemos, principalmente coisas tão antigas. Na busca de uma ordenação das minhas reflexões acabei caindo no Prefácio do Harold Bloom ao seu livro “ Como e por que ler ” (“ How to read and why ”, no original): “... existe uma razão precípua por que ler. Nos dias de hoje, a informação é facilmente encontrada, mas onde está a sabedoria? Se tivermos sorte, encontraremos um professor que nos oriente, mas, em última análise, vemo-nos sós, seguindo nosso caminho sem mediadores. Ler bem é um dos grandes prazeres da solidão; ao menos segundo a minha experiência, é o mais benéfico dos prazeres. Ler nos conduz à alteridade, seja à nossa própria ou à de nossos amigos, presentes ou futuros. Literatura de ficção é alteridade e, portanto, alivia a solidão. Lemos não apenas porque, na vida real, jamais conheceremos tantas pessoas como através da leitura, mas, também, porque amizades