No momento em que reativo meu blogue, José Saramago dá adeus ao seu. Em 31 de agosto se despede de seu "O Caderno de Saramago". Amparando sua decisão no provérbio popular que diz que "não há bem que sempre dure nem mal que ature" (dure, perdure, persista, não acabe, seja lá como você o conhece), o escritor de além-mar reconhece que mesmo algo de mal que tenha escrito, não poderiam ser diferentes, senão melhores.
Saramago diz que vai dedicar-se a outro livro que está escrevendo e nos deixa na companhia de "Caim", que vai dar muito o que falar, talvez eu até escreva alguma coisa aqui. E acho que são exatamente as repercussões desse esperado lançamento que o trará a público novamente.
Na verdade, a despedida de Saramago parece mais propriamente um até breve. Ele prório reconhece que não quer ser tão radical, tomando uma decisão irrevogável. À maneira de Saramago, pensando melhor, não há que ser tão radical...
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